terça-feira, 26 de julho de 2016

Atualizando atividades que estão sendo realizadas... - Oficina "TÔ VENDO TUDO" /Projeto de Leitura/PIP - 2016



EEEFMP Profª. MARIA DO CARMO DE MIRANDA
Ensino Médio na modalidade Normal/Magistério - 4ªsérie
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos e Metodologias/Profª Zilma Andrezza

“ALFABETIZAÇÃO na EJA”
O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever,
mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender.Alvin Toffler
Paulo Freire desenvolveu novo conceito de leitura e escrita; leia trecho:

"Ler, segundo Freire, não é caminhar sobre as letras, mas interpretar o mundo e poder lançar sua palavra sobre ele, interferir no mundo pela ação", diz o professor e vice-presidente da TV Cultura Fernando José de Almeida, em seu recente livro "Folha Explica: Paulo Freire".

De forma clara e objetiva, o título analisa a vida e a obra desse que é um dos maiores educadores do Brasil, mostra uma reflexão sobre a "pedagogia do oprimido", criada por Freire, e deixa clara a importância mundial de seus projetos político-pedagógicos. Também destina um capítulo especial com cronologia e as principais obras do educador que tem obras traduzidas para mais de 20 línguas.
Conheçam, no trecho abaixo, os pensamentos de Paulo Freire e seu programa de alfabetização que marcou as quatro últimas décadas do século 20, e que interferiu no mundo da educação em todos os continentes.
Ler o mundo para se libertar
O método criado por Paulo Freire para alfabetização de adultos foi, sem dúvida, sua maior contribuição à educação. Não apenas pela capacidade de alfabetizar em 40 horas. Seu sucesso está marcado pelo fato de ter desenvolvido um novo conceito de leitura - e com ele um novo conceito de escrita. Ler, segundo Freire, não é caminhar sobre as letras, mas interpretar o mundo e poder lançar sua palavra sobre ele, interferir no mundo pela ação. Ler é tomar consciência. A leitura é antes de tudo uma interpretação do mundo em que se vive. Mas não só ler. É também representá-lo pela linguagem escrita. Falar sobre ele, interpretá-lo, escrevê-lo. Ler e escrever, dentro desta perspectiva, é também libertar-se. Leitura e escrita como prática de liberdade.

A escrita é também objeto do pensamento e da vida. O mundo ao sul da linha do Equador é marcado pela oralidade; aqui, a escrita e a leitura são um distintivo de poder. Portanto, a criação de uma política de desenvolvimento de participação do mundo da leitura e da escrita significa redimir as massas excluídas de 500 anos de história. A leitura do mundo antecede a leitura das letras. A leitura assim é um fato político cultural de participação. Desse ponto de vista, um adulto ler frases como "vovó viu a uva" deixou de ser um fato educacional pacífico e virou um absurdo político, já que a frase não tem nenhum significado para o adulto que se alfabetiza. É um desrespeito a ele e o esvazia de sua dimensão cidadã.

Há 60 anos, havia ainda 50% de analfabetos no país - por absoluta opção política. Dirigentes, classes médias e baixas, clero, latifundiários e minifundiários, políticos, todos achavam que os analfabetos eram uma espécie de praga, uma mancha na cultura nacional. Mais uma vez, a vítima era a culpada. Alguns viam os analfabetos como uma espécie que nasce por acaso e faz parte de um sistema ecológico de equilíbrio social. De lá para cá, houve progresso.

Em 2008, o estado de São Paulo chega ao menor número relativo de analfabetos na sua história: 4%. Pela primeira vez na história, o número de analfabetos maiores de 15 anos começa a diminuir a partir de 2002, chegando a 10 milhões em todo o país. Isso acontece pelo simples fato de que não geramos novos analfabetos, pois todas as crianças estão na escola. Mas o estoque de analfabetos se mantém e este número só abaixará pela morte deles!
Não acabamos ainda com o analfabetismo, embora estejamos acabando com os analfabetos. Todo o trabalho de Paulo Freire, todos os anos de exílio, todos os festejos na sua volta, não ajudaram o país a fazer a lição: dar direito à leitura e à escrita a seus cidadãos. Todos.

Elementos do seu método
O método construído por Paulo Freire a partir de sua prática pedagógica, em articulação com os carentes sociais e culturais de seu estado de Pernambuco, gerou um programa de alfabetização que marcou as quatro últimas décadas do século 20. Pode-se dizer que esse método interferiu no mundo da educação em todos os continentes. Partindo de "temas geradores", o método propiciava uma reflexão do alfabetizando sobre os seus próprios problemas - o que gerava a necessidade de posicionar-se sobre tais questões e de expressá-las em formas próprias de comunicação. Com o método de Freire, os adultos não se sentiam alheios aos temas de sua escrita e a leitura virava um aprofundamento do que já vinham vivendo, em suas experiências como trabalhadores e cidadãos.

Se os temas geradores fossem, digamos, terra, latifúndio, favela, enxada, foice, casa, eram essas as palavras a serem lidas e escritas, com seus significados debatidos. Toda a gama de desmembramento de outras palavras era oriunda dessas sílabas componentes das palavras--temas. FA-VE-LA pode gerar: ve-la, fa-la, la-ve, lu-va, fa-va etc., assim como outras inúmeras composições com seus diversos grupos silábicos, num imenso repertório de possibilidades. Com isso, os jovens ou adultos constroem palavras nascidas de seu repertório "gerador"; e sendo elas debatidas, escritas e faladas, podem transformar as suas realidades pela práxis.

Os problemas de alfabetização não pararam aí: da perspectiva do método, o desafio contemporâneo é continuar a construir, com os leitores-aprendizes, a problematização sobre os temas geradores em cada nova realidade - como no mundo digital, especialmente. Tornado realidade pela reorganização do capitalismo volátil, o mundo digital deve ser também objeto de um novo processo da alfabetização. O mundo digital em nada é menos opressor ou menos desumanizador que o mundo do latifúndio ou da favela. São desafios mais sutis e mais encobertos em aparências de globalização democrática.
Como Paulo Freire pode ser chamado para ajudar a desenhar um método de alfabetização crítico-digital? Para estar neste mundo e poder participar de suas potencialidades é preciso dominá-lo. Este domínio não se dará pelo controle simples de seus manuais de instrução ou pela manipulação de seus teclados e softwares - "caminhar sobre as letras", como dizia Freire. Tal participação demanda um aguçamento do senso crítico, acompanhando a discussão de seus problemas e de suas perspectivas. Este domínio se desenvolve também com a compreensão de seus instrumentais: navegar na internet, trabalhar com um processador para escrever um texto, poder enviar uma mensagem para o outro lado da cidade ou do mundo, criar uma agência de notícias ou editar jornais comunitários, divulgar seu currículo na rede: tudo isso pode ser um caminho freireano de uso crítico e político.

"Folha Explica: Paulo Freire" Autor: Fernando José de Almeida
Editora: Publifolha - Páginas: 104
Quanto: R$ 15,12 - Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

Segundo Emilio Sánchez Miguel, “Os professores devem ter orgulho de participar da aventura maravilhosa que é o desafio de alfabetizar toda a população”

O Meu País -canta: Flávio José
(Composição: Livardo Alves - Orlando Tejo - Gilvan Chaves)

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem Deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país

Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país

Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país

Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o brasil em mil brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

ANALFABETO POLÍTICO

O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce à prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
                            Bertolt Brecht

ANALFABETISMO FUNCIONAL

 “O índice de reprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, realizado recentemente em São Paulo, atingiu a impressionante marca de 93%. Realizado em duas etapas, sendo a primeira composta por cem testes de múltipla escolha, na qual apenas um em cada dez candidatos superou a medíocre nota de corte de 46 acertos, e a segunda, formada por questões discursivas, nas quais erros crassos de conjugação verbal, ortografia, coesão e coerência textuais, entre outros, foram identificados, tais resultados ilustram com louvor a decadência do ensino em nosso país.

O crescimento do ensino superior na década de noventa é inegável. Foram ampliados a abrangência dos cursos, a oferta de vagas e o número de alunos matriculados. Porém, muita quantidade para pouca qualidade. Estamos formando advogados que desconhecem leis, economistas que não sabem matemática financeira, engenheiros com dificuldades em cálculos estruturais. Pseudoprofissionais que irão cercear a liberdade de um cliente, condenar uma empresa à falência, levar um edifício ao chão.

No anseio de se apresentar estatísticas que denotem evolução no sistema educacional, mediante elevação do número de graduados e redução do número de analfabetos, os indicadores mascaram a realidade dos fatos. Assim, basta escrever o nome para ser incluído na categoria dos alfabetizados, ainda que se tenha um vocabulário restrito a umas poucas palavras. Basta um diploma conquistado mais com o suor do trabalho para se pagar as mensalidades ao longo de alguns anos do que pelo conhecimento adquirido, para ser alçado ao time dos “doutores”.

A gênese de nossos problemas reside no ensino fundamental, para o qual há dotação orçamentária prevista constitucionalmente, embora os recursos cheguem minguados às salas de aulas, pois perdem-se no decorrer dos descaminhos políticos e burocráticos. Falta remuneração adequada aos professores, falta-lhes incentivo à reciclagem profissional, falta rigor no ensino. A língua portuguesa é violentada a cada frase pronunciada, a cada expressão escrita. Falamos e escrevemos mal porque lemos pouco. Matemática é rotulada como disciplina difícil, produzindo um exército de cidadãos vilipendiados pela indústria dos juros. História é tida como dispensável, cultivando a brevidade da memória política que nos assola, conseqüência da incapacidade de se associar fatos. Inglês é introduzido na grade curricular cada vez mais precocemente, porém a iniciativa é inútil haja vista que a metodologia forma mestres no verbo “to be”, após muitos anos de estudo, quando seria desejável o domínio de um vocabulário mínimo e de capacidade de comunicação.

Nossos atuais conflitos éticos e morais, os eventos políticos, a fragilidade econômica, as desigualdades sociais, a subserviência institucional, a crise de identidade cívica, são filhos bastardos de nossa inépcia em reconhecer a relevância da Educação na construção de um projeto de nação. “Pena que dá trabalho pensar, elaborar, trabalhar e esperar vinte anos para ver florescerem as sementes.”                      
 Profissão Mestre – Ano 5 Nº 42

Objetivo Geral da Língua Portuguesa na EJA:

- Formar bons leitores e produtores de textos, que saibam apreciar suas qualidades, encontrar e compreender informações escritas expressar-se de forma clara e adequada à intenção comunicativa.

Objetivos Específicos:

- Valorizar a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos;
- Respeitar a variedade lingüística que caracteriza a comunidade dois falantes da Língua Portuguesa;
- Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, interessando-se por ampliar seus recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário;
- Dominar o mecanismo e os recursos do sistema de representação escrita, compreendendo suas funções;
- Interessar-se pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte;
- Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura;
- Buscar e selecionar textos de acordo com suas necessidades e interesses;
- Expressar-se por escrito com eficiência e de forma adequada a diferentes situações comunicativas, interessando-se pela correção ortográfica e gramatical;
- Analisar características da Língua Portuguesa e marcas lingüísticas de diferentes textos, interessando-se por aprofundar seus conhecimentos sobre a língua.

Fundamentação teórica da ALFA EJA:

Proposta interdisciplinar - PROJETO CURRICULAR:
- Atividades de linguagem oral e escrita;
- Atividades de leitura de textos;
- Atividades de produção de textos;
- Contos, histórias e músicas;
- Notícias de jornais;
- Dança, teatro, dramatização;
- Jograis, entrevistas, provérbios...

Para que o aluno compreenda a função social da escrita é importante que o professor:
- Crie um ambiente propício a livre criação;
- Estimule todo tipo de escrita;
- Permita que os alunos se expressem espontaneamente, sem impor normas rígidas a serem seguidas;
- Transforme a escrita num ato de prazer.

Torna-se também imperioso que o professor encontre um meio que contribua para libertar os alunos do medo de escrever, fazendo com que eles adquiram maior confiança em si próprios. Nesse trabalho de desbloqueio para a escrita, podemos recorrer a uma série de atividades que vão permitir aos alunos escreverem sem mesmo perceber que estão fazendo uma produção textual ou redação.


O QUE LETRAMENTO?  (Kaat M. Shong)

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade, nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com perrsonagens, heróis e grandes amigos.
É um Atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.


Oficinas de aprendizagem/texto jornalístico

            Elie Bajard afirma que a imprensa, ao confeccionar jornais e cartazes, sabe muito bem apresentar o texto como imagem e distribuí-lo na página, levando em conta tanto sua dimensão icônica quanto sua dimensão lingüística
            O jornal constitui-se um material muito especial e não propriamente uma sucata: tem grande importância didática, é um meio de informação dos mais completos e um grande auxiliar do professor.
            A linguagem jornalística oferece hoje uma espécie de “Português fundamental”, uma língua de base, não tão restrita que limite o crescimento lingüístico do aluno nem tão ampla que torne difícil ou inacessível o texto escrito ao comum dos estudantes. Em sala de aula, tem por finalidade:
- Sensibilizar os professores na utilização de jornais e revistas, como recurso de fácil acesso;
- Aproximar os alunos dos acontecimentos que os cercam;
- Criar o hábito de consulta ao jornal para encontrar assuntos de seu interesse e atualizar-se no mundo da informação;
- Melhorar a leitura, a escrita e a interpretação de textos.

1ª Oficina:A grandeza que existe em cada um”
  Objetivos:
- Proporcionar momentos de leitura e reflexão com o texto jornalístico;
- Instigar a capacidade afetiva do ser humano;
- Realizar atividades com palavras, frases e texto.
  
 Material: texto do Jornal Correio da Paraíba. 

 Procedimentos:
- Leitura e reflexão do texto;
- Formação de um “acróstico’ com os nomes dos alunos/palavras chaves do acróstico/adjetivos
- Formação de frases e,
- Construção de outro pequeno texto: “A riqueza que existe em mim”.

Texto Jornalístico: “A grandeza que existe em cada um”
            É muito triste ver uma pessoa ficar chateada com o mundo se isolando, ao se deparar  com uma dificuldade. Não podemos deixar que sentimentos tomem conta do nosso coração e impeçam os nossos relacionamentos. Procure definir no seu íntimo o melhor caminho para a sua vida e mantenha-se dentro dele.
Faça o melhor por você e sua carreira profissional, ou sua vida pessoal, mesmo quando tiver decepcionado com as pessoas da sua equipe, ou do seu convívio diário.
Procure perdoar, quando pessoas agirem com deslealdade ou descaso quanto a você. Compreenda que se sentir ofendido apenas prenderá você aos problemas, em vez de libertá-lo para crescer.  Sua evolução, profissional e pessoal, só pode ser decidida e realizada por você mesmo. Por isso é fundamental estar sempre com o coração limpo. Deixar no passado as mágoas, os ressentimentos e tudo o que o impede de trabalhar para realizar seus sonhos. Aja sempre como um ser especial, que reconhece a grandeza que existe em cada um. Pense sobre isso!
Jornal Correio da Paraíba/Espaço do SER
Roberto Shinyashiki.
Coluna de responsabilidade de Brígida Brito, médica terapeuta de regressão.

Confira a realização desta atividade... 



2ª Oficina: “Brasil é o país do Forró"
Objetivos:
- Trabalhar a leitura e a compreensão do texto jornalístico;
- Reconhecer através das Festas Juninas, a importância da cultura regional e sua popularidade;
- Orientar a elaboração de diversas atividades relacionadas envolvendo a compreensão do texto e questões gramaticais;

Material: textos do Jornal Correio da Paraíba: “Brasil é o país do Forró” 30/05/2015
Procedimentos:
- Leitura e conversa informal a respeito das festas juninas relativas ao  “Maior São João do Mundo” em Campina Grande; 
- Orientação para a elaboração de atividades relacionadas envolvendo a compreensão do texto e questões gramaticais.
                                                                                   

  
3ª Oficina: Dinâmica: “To vendo tudo”
Objetivos:
- Trabalhar a leitura e a compreensão do texto musical ‘O Meu País/Flávio José;
- Estimular a capacidade crítica dos alunos jovens e adultos relativos a todos os problemas do nosso país identificados no “Jornal Correio da Paraíba”;
Material: um Jornal “Correio da Paraíba” para cada dupla de alunos, caneta e papel.
Procedimentos:
- Reflexão do texto musical;
- Pesquisa no jornal de assuntos relacionados à música;
- Apresentação crítica e dialógica dos textos jornalísticos.

Confira a realização desta Atividade




 
   4ª Oficina: Dinâmica: “Qual reação”
Objetivos:
- Trabalhar a leitura e a compreensão do texto jornalístico;
- Estimular a capacidade seletiva e afetiva do estudante;
Material: um Jornal “Correio da Paraíba” para cada dupla de alunos, caneta e papel.
Procedimentos:
- Após manusear o jornal, os alunos escreverão a sua “reação” a cada seção do jornal, usando um conceito-chave, tal como: “importante”, “ emocionante”, “assustador”, “ chato”, “triste”;
- As duplas juntam-se e justificam uns aos outros o porquê de suas reações;
- Os alunos podem dizer ao professor que seções eles preferem trabalhar durante o desenvolvimento do trabalho.
Confira a realização desta Atividade





5ª Oficina: “Vivendo papéis”
Objetivos:
- Trabalhar a leitura e a compreensão do texto jornalístico;
- Orientar a observação e registro de ambientes e aspectos observados;
Material: Jornal “Correio da Paraíba” cola, tesoura, papel, lápis hidrocor, material de artes.

1ª fase: Aluno.
Procedimentos:
- Realize um passeio pelos arredores da escola;
- Procure conhecer os espaços e as pessoas;
- Anote tudo que lhe chame atenção e cause interesse;
- Faça uma reportagem sobre um assunto e pesquise no jornal em qual seção ela se encaixa melhor.
- Use e abuse do jornal!


Visita a todos os Departamentos da escola para produção de textos jornalísticos.
Sala de Recurso  Multifuncional/Prof.ª Lecy Walda e Maria José
 
 
 Sala dos professores

 Secretaria da escola

Entrada/acesso a Secretia e Direção da escola

 Sala da direção da escola/Diretora Rosélia com as alunas do Magistério
 Sala da EJA semipresencial. Professoras e nossas alunas do Magistério
 Alunos e professoras da EJA semipresencial
 

Entrada da escola/novo perfil com a reforma
 
Guarita de entrada da escola
Sala da Biblioteca equipe realizando Reunião do Conselho Escolar
 Visita das alunas a Biblioteca
 Corredor do 1º andar da escola    

 Sala de aula do 5º ano do Ensino Fundamental

OBS. Todos os textos jornalísticos e atividades trabalhadas nesta Oficina do Projeto “Ler e Escrever: Instrumentos de Cidadania III” serão expostos na Culminância do Projeto; postados no blog da escola  www.estrelasmariadocarmo.blogspot.com e da professora www.zilmapedagoga.blogspot.com e, posteriormente, arquivados na Biblioteca.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BAJARD, Elie. Ler e Dizer – Compreensão e Comunicação do Texto Escrito.  Editora Cortez, 1.994;
2. CLAVER, Ronaldo.  Escrever sem Doer. Oficina de Redação.  Editora UFMG. 1.994.;
3. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Cortez, 46ª ed. São Paulo, 2005;
4. GARCIA, Regina Leite - Alfabetização dos Alunos das Classes Populares. Editora Cortez;
5. INSTITUTO Paulo Freire/Petrobrás/Fundação Banco do Brasil. Projeto Memória 2005. 10. Jornal Correio da Paraíba (diário...);
6. MEC - Proposta Curricular da EJA – 2ª Edição – 1998;
         - Parâmetros Curriculares em Ação – EJA;
7. Paulo Freire, Educar para Transformar – Almanaque Histórico.
8. PBA/MEC 2008. Orientações teórico-metodológicas
9. PONTUAL, Joana Cavalcante. O Jornal como Proposto PEDAGÓGICA. São Paulo: Paulus, 1999 – Pedagogia e Educação;
10. SANTOS, Maria Lúcia, A Expressão Livre no Aprendizado da Língua Portuguesa - Didática, Pedagogia, Metodologia e Prática de Ensino. Editora Scipione. 2ª Edição – 1.993;
11. SILVA, Ezequiel Theodoro. O ATO DE LER fundamentos psicológicos para Uma nova pedagogia da leitura. Cortez. São Paulo, 1981.12. Salto para o Futuro/TV ESCOLA: Ler e Escrever - Compromisso da Escola/ Programa.